As obras da nova passarela e do viaduto na Avenida Itaguassu, em Aparecida, com um investimento total de aproximadamente R$ 68 milhões, trarão importantes avanços em termos de mobilidade urbana e segurança para pedestres e motoristas.
Projetados para resolver questões de tráfego e facilitar a circulação de veículos e pedestres, os empreendimentos visam modernizar a infraestrutura local e promover melhorias diretas na qualidade de vida da população.
Segundo Vinicius Barichello, Gerente de Infraestrutura da MRS, o viaduto, dedicado exclusivamente ao tráfego de veículos, evitará a convivência perigosa entre carros e pedestres, que continuarão usando a passarela metálica já existente para cruzar a ferrovia e a avenida. “A complexa geometria do viaduto foi pensada para garantir a transposição em todas as direções entre bairro e centro sem comprometer a segurança dos pedestres”, explica Barichello.
Enquanto isso, a passarela que ligará a Avenida Itaguaçu ao Parque dos Pássaros, foi desenvolvida seguindo todas as normas de acessibilidade e segurança. “A passarela contará com iluminação moderna e adequada para garantir a segurança de pedestres, além de equipamentos que atendem pessoas com mobilidade reduzida, como idosos e cadeirantes”, afirma Barichello.
Mobilidade urbana e redução de tráfego: A obra do viaduto também trará uma significativa melhoria no trânsito local. Atualmente, motoristas precisam esperar a passagem dos trens, o que gera atrasos e engarrafamentos. Com o novo viaduto, será possível cruzar a Avenida Itaguassu e a linha férrea de forma mais ágil, sem a necessidade de parar para esperar a composição passar. “O tempo de espera na passagem em nível da ferrovia vai acabar, e estima-se uma economia alguns minutos por composição, o que trará mais fluidez ao trânsito e permitirá que as pessoas cheguem mais rápido aos seus destinos”, ressalta Barichello.
Impactos positivos na economia local: Além dos benefícios diretos no trânsito e na segurança, a obra impactará positivamente o comércio local e a economia da região. Durante a construção, a geração de empregos diretos e indiretos vai movimentar a economia, e após a conclusão, o fácil acesso ao centro da cidade trará mais fluxo de pessoas para o comércio da área. “As obras foram planejadas para garantir o acesso aos comércios e hotéis da região, sem alterar significativamente a rotina da comunidade”, garante o gerente.
Operações ferroviárias e meio ambiente: A obra, que utiliza estruturas pré-moldadas, foi projetada para minimizar ao máximo as interrupções no tráfego ferroviário e rodoviário durante sua execução. Em momentos pontuais, como o lançamento das vigas do viaduto, o tráfego ferroviário será temporariamente interrompido para garantir a segurança. No entanto, todos os procedimentos seguem rigorosamente as normas da MRS e das autoridades ferroviárias brasileiras.
Em relação ao meio ambiente, Barichello destaca que todas as intervenções foram avaliadas e aprovadas pela CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e pela Secretaria de Meio Ambiente de Aparecida. “Estamos realizando o plantio de mudas de espécies nativas na região para minimizar os impactos ambientais das obras”, finaliza.
Melhoria na qualidade de vida: As obras da passarela e do viaduto representam uma grande melhoria para a população de Aparecida, trazendo mais segurança, redução no tempo de deslocamento e impulsionando a economia local. A conclusão desses projetos promete transformar positivamente a dinâmica da cidade, garantindo mais qualidade de vida para todos os moradores.
Sobre a MRS: A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro.
A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada na década de 90.
A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região Sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro.
Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.