Uma ex-colaboradora de uma escola particular teve sua prisão preventiva decretada nesta semana por suspeita de assédio sexual a duas crianças, no final do mês de março, em Guaratinguetá. O caso segue em Segredo de Justiça para não atrapalhar as investigações, sendo o principal motivo de não expor nenhum dos envolvidos.
No, dia 22 de março, o Colégio foi surpreendido por uma denúncia de suposto caso de abuso, que poderia ter ocorrido com estudantes. Imediatamente, adotou uma série de medidas administrativas, que incluíram um processo de escuta e acolhimento das famílias, o levantamento de todas as câmeras de segurança distribuídas nas suas dependências, além de apuração interna rigorosa e da colaboração com as autoridades competentes. Em paralelo, foram aplicadas medidas complementares de cuidado, visando reforço na preservação do ambiente escolar.
Em nota, o Colégio informou que tomou conhecimento da prisão da ex-colaboradora e reafirma seu compromisso com a verdade e sua postura colaborativa com as autoridades competentes, fornecendo tudo aquilo que for demandado, inclusive por meio de equipe jurídica especializada.
O processo tramita em segredo de justiça. A escola ressalta que, tão logo soube da acusação de um possível assédio envolvendo alunos, instaurou um procedimento interno de apuração e afastou a colaboradora envolvida. Adotou, ainda, mecanismos internos visando reforço na preservação dos alunos e colaboradores, entendendo a importância do ambiente escolar seguro e saudável.
Ainda de acordo com o Colégio, em seus mais de 30 anos, a formação, o acolhimento e o compromisso com a educação de crianças e jovens sempre foram valores fundamentais para o Colégio.
Desde sua fundação, e em toda a sua história, a escola é reconhecida pela comunidade por sua conduta de parceria e transparência com famílias e alunos, entendendo a importância de seu papel como instituição de ensino para a formação humana.
Vale salientar que, várias pessoas que conhecem o Colégio e a ex-colaboradora estão perplexos com as informações e inconformados com a prisão da ex-assistente.
Já, em contato com os pais das crianças, ambos não desejaram se manifestar sobre o assunto, mas também estão colaborando com as investigações.