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Dentista é flagrada sem luvas durante atendimento à criança em Guaratinguetá

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Atendimento aconteceu na quarta-feira

Uma dentista que trabalha no Posto de Saúde do bairro Jardim Esperança, foi flagrada sem luvas durante o atendimento odontológico a uma criança nessa semana. De acordo com o pai do menino, essa circunstância já aconteceu pela terceira vez no mesmo posto.

Ainda de acordo com o pai da criança que não desejou ser identificado, esse fato aconteceu na manhã desta quarta-feira (18) e, além da negligência odontológica, o atendimento demorou mais de uma hora do horário que estava marcado.

“Eu estive no Posto de Saúde por três vezes, e todas elas, nenhuma vez a dentista usou luvas. Eu acho que sendo assim, a profissional não deveria nem atender o paciente. É complicado. Acaba atraindo uma doença na criança”, afirmou o pai do menino.

Resposta da Prefeitura

“A Secretaria da Saúde informa que há um grande número de luvas no estoque da unidade de saúde e do almoxarifado da secretaria. Será aberta uma sindicância para apurar a conduta da profissional que não utilizou a luva neste atendimento”.

O que é Biossegurança Odontológica: O nome estranho é um conceito que vem sendo cada vez mais valorizado por dentistas e pacientes e representa uma série de medidas criadas para evitar contaminações no consultório.
Hepatite B, herpes, caxumba, rubéola, mononucleose e gripe são algumas das doenças que podem ser contraídas durante uma simples ida ao dentista, caso algumas regras não sejam respeitadas.

Hoje, é exigido legalmente que o profissional use luvas, máscara, avental, óculos de proteção e gorro. Todos os instrumentos que entram em contato com sangue precisam ser esterilizados. Tudo o que o odontologista toca durante o atendimento precisa estar protegido por PVC, da caneta de alta/baixa rotação -o temido motorzinho- ao refletor.

A explicação é simples: o dentista, com a luva, trata um canal, toca em sangue e saliva. Depois, ajusta o refletor para iluminar melhor. O sangue e a saliva ficam ali. O paciente vai embora e a cena se repete com outra pessoa, que pode ter contato indireto com vírus do anterior. Isso se chama infecção cruzada -de paciente para paciente. Há também a contaminação mais óbvia, que é entre o paciente e o profissional.

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